Olavo Correia fez esta afirmação durante a cerimónia de assinatura de um empréstimo concessional de 20 milhões de euros com o BAD.
O montante disponibilizado pelo BAD, disse o ministro, vai permitir construir um Estado mais transparente através do acesso, disponibilização de informação a todos a qualquer hora e de qualquer parte do mundo e um Estado mais ágil através da integração e interoperabilidade do sistema de informação e de comunicação.
“Assumimos esse compromisso com o BAD para fazermos do digital um acelerador em relação à agenda de desenvolvimento de Cabo Verde e em relação à nossa ambição de fazer de Cabo Verde um país desenvolvido. Esse investimento vai permitir construir um Estado mais próximo dos cidadãos e das empresas através dos serviços públicos digitais online, vamos criar um serviço público de qualidade através de processos mais simples, mais digitais, mais transparentes e mais aditáveis”, discursou.
Conforme o governante, o apoio orçamental do BAD deve ser pago em 20 anos, com cinco anos de carência e com taxas de juros a volta dos 0%.
Olavo Correia considera um apoio importante para a implementação da agenda tecnológica e para colocar o digital no centro da agenda pública.
“Vamos consolidar os investimentos em tecnologias, vamos melhorar o quadro legal, vamos continuar a capacitar os recursos humanos, vamos criar um ecossistema de inovação para as start-ups e vamos acelerar toda a reforma ao nível da governação digital que é importante para o nosso país”, assegurou.
O governo, segundo disse, está a trabalhar e vai implementar a agenda para a desmaterialização da Administração Pública com a digitalização dos documentos, mas também a implementação do sistema de autenticação com impacto na melhoria da eficiência dos serviços públicos, do ambiente de negócios, na criação do mercado para start-ups e para as empresas de base tecnológica.
“É fundamental que também consigamos viabilizar a aceleração da transição energética, o desenvolvimento do turismo sustentável, da economia azul, da economia digital, da indústria para termos uma economia mais diversificada, mais resiliente, e uma economia capaz de criar empregos e oportunidades para os jovens cabo-verdianos em todas as áreas da actividade económica”, apontou.