Francisco Martins, que falava do processo de retoma turística, adiantou que desde que Cabo Verde saiu da lista vermelha do Reino Unido começou a ter “uma das maiores procuras” a nível da região.
“A maioria dos hotéis já tem reservas confirmadas para época de Natal e final de ano e vamos obviamente estar aqui a fazer o melhor e fazer votos para que esta nova variante da covid-19 não influencie negativamente esse processo de retoma”, disse.
O administrador do Instituto do Turismo salientou que neste momento Cabo Verde encontra-se em “condições ideais” em registo de casos para ser um destino seguro a nível sanitário.
“Aliás, a OMS e a Fundação da Mo-Ibrahim acabaram de anunciar que Cabo Verde é um dos cinco países africanos que estão em condições de atingir a meta da vacinação proposta, e isto encoraja muito”, disse, indicando que Cabo Verde está a trabalhar para melhorar a sua cobertura nacional.
“Vamos alargar a vacina até 12 anos e alargarmos assim a nossa base de segurança sanitária e isto é um dos factores fundamentais para a escolha dos destinos, actualmente”, concretizou.
Cabo Verde tem sido procurado, sobretudo, por turistas da Europa Ocidental nomeadamente de países como Reino Unido, Portugal, França, Holanda e Bélgica, entre outros.
Segundo Francisco Martins tem havido também “cada vez mais procura” por turistas de países do Leste da Europa, com voos da Ucrânia, Bulgária, República Checa e Polónia.
“Neste momento, Cabo Verde está a registar uma extensão do seu mercado, mas a grande prioridade é ter os hotéis abertos, com os colaboradores com os seus postos de trabalho e as actividades conexas a funcionar”, disse, indicando que a situação é muito encorajadora quando comparado com os dados de 2020.
Dados do Ministério da Saúde indicam que Cabo Verde está próximo de alcançar a meta dos 85% da população adulta vacinada com pelo menos uma dose, e 70% com as duas doses, ou seja, completamente imunizada.