No Boletim Oficial, o governo justifica a operação com a “situação financeira muito fragilizada nos últimos anos, devido ao impacto da nova conjuntura económica do país, decorrente da pandemia COVID-19, que afecta directamente as actividades financeiras e operacionais da empresa, reflectindo na sua capacidade de inovação, no escoamento dos produtos e na sua competitividade no mercado nacional”.
Ainda de acordo com a resolução, a SCS, SA- Sociedade Cabo-verdiana de Sabões tem suportado elevados custos financeiros, resultantes das sucessíveis cauções exigidas pelo Tribunal por conta do processo judicial interposto pela ex-directora geral, situação que tem sido assegurada através de uma conta caucionada.
O prazo do aval é de dez anos e já se encontra em vigor.
Entretanto, no mesmo Boletim Oficial, o governo afirma que esta operação de crédito não se destina a um investimento económico, dado que o país vive uma conjuntura macroeconómica e financeira “muito adversa”, decorrente da crise pandémica e que sendo o Estadoaccionista maioritário, é reconhecida a sua necessidade.