De acordo com um comunicado da empresa, a exploração de pozolanas em Santo Antão é um investimento crucial para o desenvolvimento da sua actividade, assim como para o crescimento da economia local.
O CEO da Cimpor Portugal e Cabo Verde, Luís Fernandes, garante que “a Cimpor está a desenvolver em todas geografias em que opera uma política de redução acelerada de emissões de CO2 associadas ao cimento. O recurso à incorporação de pozolanas, entre outras matérias-primas, na produção de cimento é uma das medidas fundamentais para a obtenção dos objetivos pretendidos”.
Já João Brito e Cunha, Administrador da Cimpor em Cabo Verde, explica que “estes investimentos surgem na sequência do reforço da aposta da nossa empresa no País, nomeadamente em novas áreas da economia cabo-verdiana.
“Também demonstrámos interesse em diversificar investimentos, quer na gestão e na concessão portuária, quer na produção de energia renovável”, conclui o responsável, citado no comunicado.
Presente em Cabo Verde desde 2005, a Cimpor é líder no mercado de cimento, de cimentos cola e de aço. Em termos de produção de betão e agregados foi concretizado um conjunto de investimentos superiores a 6 milhões de euros na instalação de duas novas centrais de britagem, e duas novas centrais de betão nas ilhas de Santiago e do Sal.
As reservas de pozolana – rocha de origem vulcânica que se adiciona e reforça o cimento – estão estimadas em 10 milhões de toneladas na ilha de Santo Antão, concentradas nas proximidades da cidade do Porto Novo.