Aníbal Fonseca reage assim ao interesse demonstrado pela empresa portuguesa Cimpor na exploração deste recurso natural, abundante neste município.
“Há um grande comprometimento do Governo neste processo e o executivo vai estar aqui em Santo Antão, em princípio, em finais de Maio/princípios de Junho e, possivelmente, haverá uma confirmação da retomada desta actividade industrial, que induzirá um grande número de postos de trabalho directos e indirectos”, disse Aníbal Fonseca .
O presidente da Câmara Municipal do Porto Novo nota que para além da cimenteira portuguesa, há outros operadores interessados .
“É uma boa notícia o interesse demonstrado pela Cimpor. Há outros operadores que estiveram aqui no Porto Novo e mostraram também interesse”, realça o autarca que sublinha que o Governo “saberá escolher a melhor proposta”.
De acordo com Aníbal Fonseca, a Câmara Municipal do Porto Novo defende uma proposta que tenha em conta a transformação das pozolanas em cimento pozolânico em Santo Antão, “com valor acrescentado”.
Recorda-se que, numa recente visita a Santo Antão, o vice-primeiro-ministro assegurou que o Governo está a finalizar o processo, com vista à reactivação da fábrica de cimento pozolânico, encerrada há quase nove anos.
As reservas de pozolana – rocha de origem vulcânica que se adiciona e reforça o cimento – estão estimadas em 10 milhões de toneladas na ilha de Santo Antão, concentradas nas proximidades da cidade do Porto Novo.