A informação foi dada hoje pelo ministro da Agricultura e Ambiente, Gilberto Silva, durante uma conferência de imprensa.
Conforme referiu o governante, o preço do óleo alimentar e o leite são os que mais flutuaram, não obstante as medidas tomadas pelo governo. Quanto aos restantes produtos alimentares de primeira necessidade, afirmou que o impacto das medidas adoptadas tem a ver com a estabilização dos preços.
“O governo, para além das medidas que têm a ver com a estabilização dos preços, também tomou medidas que têm a ver com o aumento de estabilização do estoque dos alimentos, e podemos ver que estamos com uma situação relativamente confortável tendo em conta as oscilações e a situação da ameaça de ruptura no início desta crise”, assegurou.
Neste sentido, anunciou que o país tem estoque de milho de segunda para 4,7 meses; 13,5 meses para o arroz; trigo 5,6 meses; farinha de trigo quase um mês, dependendo do processo da moagem; para o açúcar 3,3 meses; feijões 4,7 meses, leite em pó quase três meses, óleo alimentar 2,3 meses.
“Um dos impactos importantes das medidas tem que ver justamente com trazer uma espécie de certeza naquilo que o governo está fazendo e, evidentemente, a estabilização e o aumento do estoque dos alimentos. Aumentamos os estoques dos produtos alimentares, capacidades de estoque para 31 mil toneladas com o impacto que vimos, a compensação financeira na estabilização dos preços”, referiu.
Gilberto Silva lembrou que o governo aprovou, para a pecuária, a bonificação da ração de 110 mil contos, sendo que 80 mil contos foram já gastos em bonificação da ração pelo Estado; também foram disponibilizados 12 mil contos às organizações religiosas para a assistência alimentar e 65% deste valor foi já liberado.