Volume de negócios de empresas públicas aumentou 24% no segundo trimestre de 2022

PorSheilla Ribeiro,14 fev 2023 17:56

O volume de negócios do Sector Empresarial do Estado (SEE) aumentou 24% no segundo trimestre de 2022, em comparação com o período homólogo, segundo dados divulgados hoje pelo Ministério das Finanças.

De acordo com o relatório trimestral do desempenho do Sector Empresarial do Estado (SEE), elaborado pela Unidade de Acompanhamento do Sector Empresarial do Estado (UASE), do Ministério das Finanças e da Promoção Empresarial, o aumento de 24% do volume de negócios, fixou-se nos 11.242 milhões de escudos, representando 21,3% do PIB.

“A tendência de recuperação económica que, conforme as contas trimestrais do INE, evidencia um crescimento real do Produto Interno Bruto (PIB) de 17,2% no segundo trimestre de 2022, face ao período homólogo, é, também, acompanhada pelas trinta e três empresas do Setor Empresarial do Estado, face ao período homólogo”, lê-se.

Segundo a mesma fonte, houve um aumento aumento de 80% da riqueza criada pelo SEE, no montante de 3.981 milhões de escudos, e continuando a mesma tendência positiva no resultado operacional (RO), com uma valorização de 194%, correspondendo ao montante de 802 milhões de escudos.

Para os respectivos resultados, contribuíram as seis maiores empresas do SEE, que registaram um aumento de 31,9% do volume de negócios, totalizando 5.967 milhões de escudos.

“ O resultado operacional e o resultado líquido registam variações positivas de 91,3% e 58,7%”, precisa o governo.

À exceção da ENAPOR e IFH, as restantes empresas registaram crescimento positivo do volume de negócios, destacando o sector dos transportes aéreos, com variações relativas acima dos 100% para a ASA e TACV, com impacto positivo na riqueza gerada em 88,5%.

No que tange ao activo, as seis maiores empresas do SEE contribuíram com 47,9% e detêm 54,5% do passivo do SEE.

“O desempenho das empresas do SEE neste período, face ao período homólogo e ao período anterior, confirmam a recuperação da economia após os impactos das recentes crises, no entanto, ainda afectada pelos efeitos da guerra na Ucrânia, que tem agravado o preço das matérias-primas, energia e de bens de primeira necessidade”, diz o relatório.

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Autoria:Sheilla Ribeiro,14 fev 2023 17:56

Editado porAndre Amaral  em  15 fev 2023 10:47

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