Ulisses Correia e Silva falava hoje aos jornalistas à margem da Conferência Internacional de Parceiros, na Boa Vista.
Conforme referiu, o objectivo do PEDS II é, em primeiro lugar, garantir junto dos parceiros nacionais, um grande compromisso relativamente ao processo de desenvolvimento de Cabo Verde nos próximos tempos.
Relativamente ao engajamento disse se tratar não apenas do financeiro, mas engajamento em termos de apoio, de assistência técnica, de uma colaboração activa nas áreas onde Cabo Verde ainda tem necessidade, mas também a nível de atracção de investimento privado.
Conforme salientou, o país tem a experiência do PEDS I que foi implementado em condições muito difíceis.
“Lembrar que é do horizonte 2016-2021, em que tivemos há duas crises sobrepostas, a seca severa e a crise da pandemia, o PEDS II entra num período também conturbado, mas temos as condições institucionais prontas, com experiência acumulada e também esse engajamento e essa confiança que sentimos por parte dos nossos parceiros, há uma procura estável por Cabo Verde para investimentos e há um alinhamento que é muito importante ressaltar, portanto estamos num bom momento aqui em Cabo Verde em relação à nossa democracia em relação aos resultados da governação, essencialmente da revolução em relação à confiança, que é o resultado, a causa, aliás, da presença de tantos parceiros nesta conferência”, afirmou.
Quanto ao financiamento, o Primeiro-ministro sublinhou que não se trata apenas de uma contribuição e donativos de parceiros, mas também do Orçamento de Estado de Cabo Verde, investimento privado e investimento público dos parceiros que têm componentes donativos, têm componentes de empréstimos concessionais.
“E nós estamos em crer que a iremos conseguir garantir os engajamentos necessários para conseguirmos um financiamento do PEDS”, finalizou.
A segunda edição da Conferência Internacional de Parceiros, organizada pelo Governo, espera mobilizar 2 mil milhões de euros para “projectos transformadores” para o país.