“Esta operação estatística é realizada de forma exaustiva”, com o objetivo de fornecer informações mais “abrangentes e relevantes para o cálculo do Produto Interno Bruto (PIB) e para a atualização dos principais indicadores macroeconómicos”, anunciou o INE em comunicado.
O recenseamento empresarial “permite também atualizar a base de amostragem e o cálculo dos indicadores estatísticos de curto prazo nos diversos setores de atividade”, bem como volume de atividade e o nível de emprego de cada setor.
Equipas de recenseamento vão bater à porta das empresas nas nove ilhas habitadas no país.
Os membros dessas equipas vão receber formação a partir de hoje e até final do mês, durante 12 dias, “para que possam recolher dados com qualidade”, sublinha o instituto.
No início do mês, o INE queixou-se de uma diminuição no número de empresas que participa nos inquéritos anuais e pediu a colaboração dos empresários, caso contrário, o país ficará prejudicado por falta de produção de estatísticas.
Além dos inquéritos anuais, o recenseamento empresarial é feito de cinco em cinco anos.
Em 2018, foram recenseadas 11.060 empresas, das quais 9.983 ativas, com 63.486 trabalhadores e um volume de negócios na ordem dos 2.600 milhões de euros.
A formação que hoje arranca decorrerá nos polos da Praia (para os agentes da ilha de Santiago e Maio), de São Vicente (para os agentes de S. Vicente e Sto Antão), no Sal (para os agentes do Sal, Boavista e São Nicolau) e no Fogo (para os agentes de Fogo e Brava).