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Para assinalar a data, o PCA da empresa, em conjunto com o primeiro-ministro, inaugurou uma nova unidade de produção de semi-sólido e líquidos nas suas instalações em Tira-Chapéu, na Praia.
“Estamos a fazer um upgrade aqui à unidade”, referiu Joaquim Coimbra em declarações aos jornalistas. “A indústria farmacêutica está sempre em alterações, em modernização. Vamos inaugurar uma ala da empresa, nomeadamente os pastosos, pomadas e cremes, e a parte de xaropes e líquidos, que nós remodelamos completamente”, acrescentou dizendo ainda que este novo espaço “é como se fosse uma fábrica nova e toda essa ala vai obedecer às regras internacionais para certificação. Ficamos em condições de poder, após a certificação internacional e da ERIS, que é o regulador nacional, de poder exportar os nossos produtos para qualquer mercado mais exigente, nomeadamente no mercado europeu”.
Depois da visita guiada às novas instalações, Joaquim Coimbra referiu que a capacidade instalada nas novas instalações da empresa farmacêutica ultrapassa, em muito, as necessidades do país. “Nas nossas contas, o consumo do país representará 20% e nós temos que arranjar soluções para exportar 80% daquilo que viemos a produzir. É a primeira fase do investimento de remuneração completa da fábrica e este investimento foi de 150 mil contos. Temos um segundo investimento a fazer durante o próximo ano que atingirá 250 mil contos”.
Já o primeiro-ministro, Ulisses Correia e Silva, frisou no seu discurso que “se há sector que Cabo Verde tem potencial de crescimento e exportação de alto valor acrescentado é na indústria farmacêutica, deve ser a nossa aposta, uma aposta que faz o casamento entre o interesse do Estado e privado”, defendeu, reconhecendo o contributo da unidade no comércio externo.
“Isto significa que temos de conquistar mercado e exportar para o mercado mais próximo da África Ocidental, dos Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa, e exportar com a ambição que conseguimos de facto aumentar a presença no sector que exige em termos de tecnologia, padrões internacionais e que tem demonstrado grande capacidade de expansão”, explicou.
Além da inauguração da nova unidade de produção, a Inpharma assinalou o seu 30º aniversário com a realização de uma gala numa unidade hoteleira da capital.
Na cerimónia, Elisete Lima, directora geral da Inpharma, destacou que “os últimos dez anos foram de melhoria contínua e de actualização dos nossos processos, portfólio de produtos e serviços”.
Ainda assim, lembrou, “para abraçarmos novas oportunidades e ultrapassarmos os desafios deste sector, tão específico e essencial, é necessário continuarmos a investir em recursos humanos, em equipamentos, instalações e acompanhar o que de melhor vem surgindo nesse sector. É assim que actualmente introduzimos novos produtos, atingindo um portfólio com mais de 106 produtos”.
