Conforme o governante, com a conclusão das obras do terminal de cruzeiros, prevê-se que até 2030 o país venha receber cerca de 200 mil turistas de cruzeiros e o movimento anual de cerca de dez mil navios.
Realçou que os estudos apontam que o país vai ser a zona de passagem de navios, o que possibilitará o fornecimento de combustíveis no Porto Grande de São Vicente.
Assim sendo, considerou que os portos de Cabo Verde, assim como a Enapor, estão a atravessar um momento “decisivo” na trajectória de desenvolvimento para o papel que desempenham na eficiência e eficácia no apoio à economia do país.
“Espera-se que nos próximos anos testemunhem avanços substâncias em diversas frentes, incluindo a operacionalidade dos portos, em que e prevê melhorias significativas na qualidade dos serviços e na produtividade", perspectivou.
No mesmo sentido, garantiu que estão em curso investimentos em todos os segmentos de negócio, que vão impulsionar o desenvolvimento comercial, que, por sua vez, vai “impactar no movimento de navios de cargas e de cruzeiros”.
Para tal, informou que o Governo está a criar condições para entrada de novos parceiros internacionais com especialização no circuito comercial global, no sentido de aumentar a eficiência nas operações portuárias e com isso tornando o país “mais atractivo e competitivo” nas actividades de transbordo.
Trata-se, precisou, de uma possibilidade para se reduzir os custos das tarifas e consequentemente o custo para os importadores e exportadores nos transportes inter-ilhas.
“É neste contexto que o Governo irá sub-concessionar os serviços portuários para aumentar a eficiência e fazer do país o centro de prestação de serviços no Atlântico, através do transbordo de mercadorias e de prestação de serviços de construção e reparação naval”, precisou Alcindo Mota.
Com a implementação deste objectivo, o secretário do Estado perspectiva que o país vai tornar-se “mais atractivo e mais competitivo” para as actividades de transbordo e contribuir para o reforço da conectividade com o exterior.