“A fixação dessas novas tarifas de eletricidade para ELECTRA e AEB visa salvaguardar o equilíbrio económico-financeiro desses operadores, garantir a sustentabilidade dos serviços públicos de fornecimento de energia elétrica e proteger os interesses dos consumidores. Esses ajustes foram calculados tendo em conta um período de recuperação de 6 meses para o exercício de indexação e um período de 24 meses para a compensação ou recuperação dos défices gerados com início a 1 de Janeiro de 2023”, justifica a ARME.
No caso da Electra a ARME diz que
Detalhes das Atualizações Tarifárias, as tarifas não sofrerá alterações devido ao baixo valor do Factor de Ajuste dos Custos com os Combustíveis (FACC), que foi de 0,12 ECV/kWh.
Este ajuste será compensado no próximo exercício de indexação. Além disso, mantém-se o valor de recuperação de 3,01 ECV/kWh, referente ao défice tarifário calculado na indexação de Janeiro de 2023.
Por outro lado, a tarifa da AEB diminuiu 1,03 ECV/kWh, resultado do ajuste do FACC. Este cálculo considerou as variações nos preços dos combustíveis entre as referências de Janeiro e Julho de 2024 e as compensações acumuladas nesse período.
Mantém-se também o valor de recuperação de 1,55 ECV/kWh, referente ao défice tarifário de Janeiro de 2023.