“Na próxima semana a companhia contará com mais uma aeronave - um ATR 72-600 com capacidade para 70 passageiros”, avançou a empresa em nota de imprensa.
A TACV, que opera com o nome comercial Cabo Verde Airlines (CVA), salientou que a decisão é um “passo importante” para melhorar a conectividade e aumentar de viagens, que têm maior procura durante a época alta de férias, em Cabo Verde, entre Julho e Setembro.
A companhia deu conta que já está a operar com duas aeronaves nos voos domésticos, nomeadamente um ATR 72- 500 e um Dash 8-300, que chegou ao país no dia 03 de Julho de 2024, tendo efectuado o primeiro voo no dia seguinte.
Em 04 de Julho, a TACV anunciou a chegada de mais uma aeronave para juntar-se a dois aviões alugados, para aumentar o número de voos entre as ilhas do arquipélago, com atrasos e cancelamentos frequentes.
A empresa avançou que o avião, com capacidade para 50 passageiros, deveria iniciar operações nessa mesma semana, mas, passados 12 dias, tal ainda não aconteceu, nem a empresa esclareceu os motivos para o atraso, apesar da insistência.
Na terça-feira, o primeiro-ministro disse que o avião “vai chegar”, e remeteu mais informações para a companhia aérea.
No dia 01 de Julho, a empresa cancelou todos os voos internos devido a “problemas técnicos” da única aeronave que estava operacional.
A TACV só realizava voos internacionais e, em Fevereiro, alugou dois aviões modelo ATR para salvar as rotas domésticas, depois de a concessionária Bestfly ter deixado o país.
Apesar de ter havido uma melhoria global das operações, o cancelamento de voos, atrasos e reprogramações são problemas que persistem.
O Governo tem repetido promessas de criação de ligações fiáveis e regulares entre ilhas, mas até hoje sem soluções.
Investidores e parceiros têm indicado que a falta de uma estratégia para o sector dos voos domésticos é uma grave limitação para o desenvolvimento do país.