Conforme o documento, as empresas TACV, CV Telecom, ENAPOR, NOSi e EMPROFAC destacaram-se como as principais responsáveis pelo aumento do Volume de Negócios, contribuindo com 90,4% da variação positiva registada no sector.
Os principais indicadores de resultado como VAB, EBITDA, EBIT e Resultado Líquido registaram, na perspectiva agregada, valores positivos.
O EBITDA (lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização) foi de 2,1 mil milhões de CVE, o que contribuiu para um Resultado Líquido positivo de 256,7 milhões de CVE.
A mesma fonte indica que o activo do SPE cresceu, atingindo 119,9 mil milhões de CVE. O capital próprio teve um aumento de 82,7% em relação ao mesmo período de 2023, situando-se em 22,3 mil milhões de CVE.
Entretanto, o stock do passivo contingente (stock do aval) totalizou 21,4 mil milhões de CVE, correspondendo a 7,6% do PIB, o que representa um ligeiro aumento do risco financeiro, com uma dinâmica negativa de 0,5 pontos percentuais face ao período homólogo.
Avaliação de Risco das Empresas
A avaliação do risco do SPE, realizada com a ferramenta SOE Health Check Tool do Fundo Monetário Internacional (FMI) indicou que 33,3% das empresas foram classificadas como de risco moderado, mantendo o perfil de risco observado no ano anterior.
Entre as seis maiores empresas do SPE, metade apresenta risco moderado, incluindo ASA, IFH e EMPROFAC. Já a ENAPOR e a TACV, embora com tendência de melhoria, ainda são classificadas como de alto risco (high risk).
A única empresa que continua com uma avaliação de risco muito elevado (very high risk) é a ELECTRA.