homepage
Os resultados financeiros e operacionais relativos ao exercício de 2024 foram apresentados na tarde desta terça-feira, no Mindelo, por Luís Vasconcelos, presidente da Comissão Executiva do BCN, que aponta para um crescimento robusto e sustentado ao longo dos últimos oito anos.
“Gostaria aqui de fazer uma referência, quando comprámos o banco, tínhamos pouco mais de 10 milhões de contos de depósitos. Isto é, em pouco mais de oito anos, triplicámos a dimensão. Há sinais fortíssimos por parte do mercado na confiança que tem no BCN”, afirma.
A nível do sistema bancário, o BCN representa cerca de 20% do total do crédito concedido em Cabo Verde, muito acima dos 6% que apresentava em 2016. O stock do crédito concedido à economia cabo-verdiana ultrapassa os 28 milhões de contos, sendo que 79% do crédito é destinado às empresas.
“Isto ajuda na criação de riqueza, ajuda na resolução dos problemas da habitação, porque muito do crédito que concedemos tem a ver com o crédito à habitação e estamos a dar um contributo decisivo para a criação de riqueza no país. As empresas criam duas coisas: criam riqueza e empregos. Portanto, o impacto efetivo na economia é muito maior do que estes quase 30 milhões de contos que emprestámos à economia cabo-verdiana”, assegura Luís Vasconcelos.
Os rácios de liquidez situaram-se, em 2024, nos 40%. Os capitais próprios da instituição atingiram os 5 milhões de contos, valendo em 2016 pouco mais de 1,4 milhões de contos.
Os resultados mais recentes indicam que o banco registou lucros de 719 mil contos, um crescimento de 27% face ao ano de 2023. Este desempenho foi impulsionado por um aumento de 20% no produto bancário. A margem financeira foi de 16%. A carteira bruta de crédito cresceu 10% e os recursos de clientes, 11%.
No quadro da sua política de expansão, o BCN aumentou o número de balcões e está presente em todas as ilhas do arquipélago, com 22 balcões distribuídos pelas diferentes ilhas.
