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De acordo com o instituto, as dormidas totalizaram 1 459 990, um aumento absoluto de 242 322 dormidas em relação ao mesmo período de 2019 (+14,4%) e de 64 593 face ao terceiro trimestre de 2024 (+4,6%).
Esses hospedes concentraram -se em a maioria em hotéis (85,1%) e
Hotéis-apartamentos, (11,4% dos hóspedes e 11,4% das dormidas). As menos procuradas foram como residenciais (1,9% dos hóspedes; 1,1% das dormidas), pensões (1,0% dos hóspedes; 0,6% das dormidas) e pousadas (0,4% dos hóspedes; 0,1% das dormidas),
Já os aldeamentos turísticos e o alojamento complementar apresentaram valores residuais, ambos com menos de 0,3% dos hóspedes e das dormidas, o que evidencia uma expressão pouco significativa no contexto global da oferta utilizada no período em análise.
Dos destinos mais procurados, o INE indica a ilha do Sal em primeiro ligar com 59,5% do total das entradas, seguida da ilha da Boa Vista, com 26,3%, Santiago, com 7,3%, São Vicente, com 3,5%, e Santo Antão, com 1,8%. As restantes ilhas tiveram um peso de 1,6% das entradas.
Por país de residência habitual, os residentes em Cabo Verde representaram apenas 4,7% do total dos hóspedes e 2,5% das dormidas. No período em análise, os estabelecimentos de alojamento turístico registaram 12 645 hóspedes residentes no país, que originaram 35 960 dormidas.
A distribuição destes hóspedes revela uma predominância de cabo-verdianos (9 808 hóspedes), face aos estrangeiros residentes (2 837 hóspedes), sendo esta tendência igualmente refletida nas dormidas (28 593 cabo-verdianos vs. 7 367 estrangeiros).
Por noite, a taxa media de estadia dos hóspedes residentes em Cabo Verde, situou-se em 2,5 noites, ao passo que os estrangeiros permaneceram, em média, 5,5 noites, mais do que o dobro do registado pelos residentes.
No que se refere a taxa de ocupacional de cama, passou de 60% para 93%, registando um acréscimo de 33,0 pontos percentuais (pp).
Os dados apontam procura turística em Cabo Verde continua a ser predominantemente internacional. Os estrangeiros representaram 95,3% do total de hóspedes (256 259), e foram responsáveis por 97,5% das dormidas registadas (1 424 030 dormidas).
Entre os mercados emissores estrangeiros, destaca-se o Reino Unido, 31,8% do total de hóspedes e 35,9% do total de dormidas. Portugal, em segundo lugar com 17,8% dos hóspedes estrangeiros e 18,5% das dormidas, Espanha, com 8,3 % e 6,3%, Alemanha, com 8,0% e 8,3%, França, com 6,2% e 4,9%, Bélgica e Holanda, com 5,8% e 5,4%, Polónia com 5,2% e 6,1%, República Tcheca, 3,1% e 3,1%, e a Itália, com 2,5% e 2,7%.
