Nesta primeira entrevista ao Expresso das Ilhas desde que foi nomeada para o cargo, a ministra da Saúde traça um retrato do sector. No período pós-pandémico, Filomena Gonçalves traça os caminhos a seguir num futuro próximo.
Numa altura em que a Educação e o Ensino vão estar em debate na Assembleia Nacional fomos ouvir Adriano Moreno, Director Nacional de Educação.
Amiúde, surgem críticas ao sistema de ensino cabo-verdiano e à sua qualidade. Críticas dependem sempre do ponto de vista de quem as faz, e embora possa haver arestas a limar, dizer, por exemplo, que o “sistema educativo está pior do que antes? Só quem realmente não conhece o que está sendo feito…” considera o Director Nacional da Educação. Para Adriano Moreno, o ensino está hoje mais exigente, com docentes mais bem preparados, e melhores condições de ensino-aprendizagem. Os testes à reforma educativa em curso (como o EGRA) já mostram bons resultados e pretende-se agora levar a cabo uma série de outras avaliações, que irão permitir que todos avaliem a qualidade do ensino, mas com evidências e “critérios claros e comparáveis a nível internacional”.
Também com destaque na capa desta semana temos temas como a Conferência Internacional de Parceiros que vai decorrer, a partir da próxima quinta-feira, na Boa Vista, sob o lema “Impulsionar mudanças e acelerar o desenvolvimento”.
A participação de Cabo Verde no Web Summit que se realiza no Brasil é outro tema em destaque.
Cabo Verde vai ao Brasil e com o projecto tecnológico do arquipélago na bagagem. A comitiva cabo-Verdiana, liderada pelo Primeiro-ministro, parte este domingo para a primeira Web Summit fora da Europa. O objectivo, um contacto exploratório com o mercado da América Latina, num dos maiores eventos de tecnologia do mundo. A Cabo Verde Digital seleccionou duas startups para representar o país, tendo em conta, entre outros, critérios como o alinhamento estratégico e o grau de inovação.
Também em destaque está a retoma turística no Sal.
A retoma do turismo no Sal é uma realidade, mas será para todos? Se por um lado, agora que acabou a época alta, os hotéis all-inclusive estão cheios e perspectivam continuar assim nos próximos meses, por outro, a taxa de ocupação das unidades hoteleiras que não trabalham nesse regime chega, no máximo, aos 30%. Comerciantes dizem que há mais turistas na rua, mas que estes gastam pouco dinheiro.
A ler igualmente o artigo de opinião ‘Março e o chefe de família que não quer partir’ da autoria de Mário Silva.