Terminou a terceira edição do Campus que quer "preparar o futuro"

PorNuno Andrade Ferreira,26 jul 2018 21:40

Bolseiros do Campus África
Bolseiros do Campus África(DR)

Duas semanas e meia depois, esta sexta-feira, várias dezenas de bolseiros, de diferentes países africanos, regressam a casa, concluído que está o Campus África, em Tenerife. A organização faz um balanço positivo da terceira edição.

De 11 a 26 de Julho, 120 estudantes e professores de Cabo Verde, Senegal, Tunísia, mas também Guiné Equatorial, Guiné-Bissau, entre outros, participaram num intenso programa universitário, constituído por 45 seminários, que mobilizaram 133 professores.

Promovido pela Universidade de La Laguna, Tenerife, o Campus África decorreu este ano sob o lema "as sociedades africanas frente aos desafios da globalização". Esta quinta-feira, José Soliño, um dos responsáveis pelo projecto, era um homem feliz.

"A ideia geral do Campus África está resumida numa frase que, amiúde, nos é recordada pela UNESCO: 'o futuro não se pode prever, mas pode ser preparado'. Aquilo que fazemos no Campus África é preparar o futuro, um futuro que pertence aos jovens, um futuro em que desejamos que a ciência tenha uma maior relevância, como motor de desenvolvimento, especialmente nas sociedades africanas. Um futuro em que haja maior convergência entre populações que vivem quase de costas voltadas", expressou em Santa Cruz, depois da última conferência do programa.

"Apesar de haver coisas que devem ser melhoradas, em geral, o Campus África, esta terceira edição, foi um êxito e a melhor prova são as reacções dos participantes", manifestou.

Com a pretensão de ser um fórum de reflexão sobre os desafios do continente africano, o Campus tem procurado afirmar-se como ponto de encontro de académicos, empreendedores e decisores políticos. É também parte da estratégia de internacionalização da Universidade de La Laguna (ULL), disponível para ser a casa onde três comunidades científicas se reúnem: Europa, África e América - alternadamente com o Campus África, a ULL acolhe, de dois em dois anos, o Campus América.

O reitor, Antonio Martinón Cejas, tem sido um defensor da cooperação, feita de igual para igual.

"Tenho insistido na ideia da cooperação e creio que na ULL há uma vontade sincera de cooperação. Não olhamos ninguém por cima do ombro. Acreditamos que todos somos necessários, que todos temos algo a comunicar e a ensinar aos demais", defendeu esta quinta-feira. 

Uma entrevista completa ao reitor da ULL, Antonio Martinón Cejas, poderá ser ouvida esta sexta-feira, a partir das 19h00, no Panorama 3.0, da Rádio Morabeza.

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Autoria:Nuno Andrade Ferreira,26 jul 2018 21:40

Editado porNuno Andrade Ferreira  em  17 abr 2019 23:22

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