De acordo com o Sapo.Pt tudo terá começado com uma conversa informal entre fundadores de startups tecnológicas, mas rapidamente evoluiu, tornando-se num movimento.
“Há tanto talento, potencial e uma capacidade de fazer coisas tão grande dentro das startups portuguesas que a nossa motivação foi direccionar esse potencial para iniciativas que ajudassem toda a gente nesta fase difícil”, afirma Felipe Ávila da Costa, porta-voz do grupo citado pelo Sapo.Pt.
Startups, pequenas empresas e companhias como a SIBS, Deloitte ou Vodafone estão na lista de tech4COVID19. O movimento abarca diferentes áreas como a cibersegurança, saúde, manutenção, recursos humanos, consultoria, serviços na nuvem, comércio electrónico, dispositivos médicos, entre muitas outras. Actualmente conta com cerca 12 projectos tecnológicos em desenvolvimento.
Entre os objectivos, o tech4COVID19 está a melhoraria do rastreamento de redes de contágio; facilitação de videochamadas entre médicos e doentes; a criação de uma rede de suporte a médicos e enfermeiros deslocados ou a pessoas que, simplesmente, necessitem de ajuda para ir às compras ou à farmácia. É objectivo ainda do movimento, entre outras coisas, criar um chatbot para se tirarem dúvidas dos apoios concedidos pelo estado às empresas e às pessoas singulares; acelerar a compra de material hospitalar e lançar um crowdfunding para compra desse mesmo material; disseminar informação, recrutamento e coordenação de profissionais de saúde ou ainda criar um sistema que permita à população verificar sintomas sem necessidade de ir ao médico.
O movimento promete para breve o lançamento de uma plataforma de acesso a todos os projectos, que oportunamente serão também divulgados individualmente.
Segundo a mesma fonte, o tech4COVID19 já está também em contacto com profissionais de saúde e com as entidades competentes, tal como a Direcção-Geral da Saúde de Portugal, os Serviços Partilhados do Ministério da Saúde e as Administrações Regionais de Saúde, de forma a validarem a sua contribuição, tendo em conta as necessidades actuais do país, sem correrem o risco de criarem obstáculos às operações já em curso.