Google Maps vai localizar e mapear áreas de contágio

PorExpresso das Ilhas, Lusa,24 set 2020 17:07

O Google Maps, ‘website’ e aplicação de cartografia da gigante norte-americana Google, vai poder revelar nos mapas, consultados por utilizadores, as áreas de infecção da covid-19.

“Ao abrir o Google Maps, clique na guia à direita em ‘informações da covid-19’ e pode ver a taxa por cada 100.000 habitantes de casos de covid-19 numa média de sete dias na área do mapas que está a ver”, pode ler-se hoje numa publicação da Google num ‘blog’.

No mapa de um bairro ou destino que visita, o internauta pode também ver se os casos tendem a aumentar. Um código de cores identificará a densidade de casos variando de cinza (menos de um caso), a vermelho (entre 30 a 40 casos), depois vermelho escuro (mais de 40 casos por cada 10.000 habitantes), com os valores intermédios a amarelo e laranja.

A Google, que afirma ser capaz de oferecer essas informações cartográficas em 122 países, indica que recolhe a informação através dos Estados Unidos, particularmente da Universidade Johns Hopkins, que é a referência para a contagem de casos de infecção, extraindo ainda informações do The New York Times e da Wikipedia.

Os dados vão também ser baseados na actualização da situação de saúde estabelecida pela Organização Mundial da Saúde (OMS), autoridades públicas e instituições locais.

“Mais de mil milhões de pessoas recorrem ao Google Maps para obter informações essenciais sobre como ir de um lugar para outro, especialmente durante a pandemia, quando as preocupações com a saúde estão em primeiro plano”, escreveu Sujoy Banerjee, director de produto do Google Maps.

“Portanto, esta semana vamos apresentar um novo recurso para o Maps, uma ferramenta que revela informações vitais sobre os casos covid-19 numa área, para que possam tomar decisões informadas sobre onde desejam ir e o que fazer”, acrescentou o responsável.

A pandemia de covid-19 já provocou pelo menos 978.448 mortos e quase 32 milhões de casos de infecção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP

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Autoria:Expresso das Ilhas, Lusa,24 set 2020 17:07

Editado porSara Almeida  em  4 jul 2021 23:21

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