Nesta competição, que já abarca 54 países africanos com programas de formação em diversas áreas do futuro, o País participa com duas equipas de cinco jovens cada de diferentes laboratórios Weblab (São Vicente, Santiago e Sal) com idades compreendidas entre 14 e 16 anos, de acordo com um comunicado do Núcleo Operacional da Sociedade de Informação (NOSI), a que a Inforpress teve acesso.
Os jovens participantes poderiam ingressar no certame individualmente ou em grupos de até cinco pessoas, em que exploram uma “vasta gama” de competências essenciais desde a resolução de problemas e codificação até ao trabalho de equipa e comunicação.
Segundo o regulamento, cada equipa teria que desenvolver um jogo no software ‘scratch’, baseado no conceito “como o teu jogo poderá mudar o futuro da educação em África”. O ‘scratch’, explicou a mesma fonte, é um dos módulos que compõe as ofertas formativas weblab, e trata-se de uma programação visual, interactiva e de fácil domínio através de blogs.
“Cada entrada na competição tinha de incluir um vídeo de dois minutos no YouTube mostrando como o jogo funciona e porque deveriam ganhar”, sublinhou a fonte, destacando que participaram um total de 40 países e foram apresentados mais de 100 vídeos de projectos.
As três primeiras entradas chegaram à final continental com 22 países a chegarem à fase final de julgamento. O vencedor deverá ser anunciado em Janeiro de 202.
Os 22 países seleccionados a fase final são Argélia, Botswana, Cabo Verde, Camarões, República do Congo, Djibuti, Etiópia, Gana, Costa do Marfim, Quénia, Malawi, Maurícias, Marrocos, Níger, Nigéria, Ruanda, São Tomé e Príncipe, Senegal, África do Sul, Tanzânia, Tunísia e Zimbabué.
O coordenador Global da Africa Code Week, Olajide Ademola Ajayi, ao site da iniciativa, afirma que o envolvimento dos jovens tem sido “inspirador ao longo de todo o desafio”.