Já nos aconteceu a todos, passamos por uns dias onde comemos coisas pouco saudáveis, mas pensamos que não há problema porque depois passamos uma hora extra no ginásio. Mas um novo estudo publicado na British Journal of Sports Medicine revela que as coisas não são assim tão simples.
A pesquisa, conta o site zap.aeiou.pt, concluiu que níveis altos de exercício não chegam para compensar os efeitos de más escolhas alimentares a longo prazo.
Depois de analisarem os dados de saúde de mais de 250 mil pessoas, os autores concluíram que aqueles que fazem muito exercício, mas mantém uma dieta pobre têm melhores indicadores do que quem não faz qualquer exercício, mas os benefícios do exercício diminuem quando este é conjugado com uma má alimentação.
“Algumas pessoas acham que podem anular o impacto de uma má dieta com níveis altos de exercício ou anular os impactos da falta de actividade com uma boa deita, mas os dados mostram que infelizmente este não é o caso. Tanto a atividade física regular como uma dieta saudável têm um papel importante na promoção da saúde e da longevidade”, revela Melody Ding, autora principal do estudo, citada pela mesma fonte.
A investigação analisou a mortalidade de todas as causas e outras métricas mais específicas, como a mortalidade por doenças cardiovasculares ou por cancro. Em todas as métricas, quem fazia exercício regularmente e tinha uma boa alimentação tinha um risco menor de mortalidade em comparação com os restantes grupos.
Texto originalmente publicado na edição impressa do Expresso das Ilhas nº 1077 de