Segundo a rubrica ao estilo “o médico responde” do jornal New York Times, uma das primeiras medidas para evitar a ressaca é acompanhar o consumo da bebida alcoólica com a ingestão de água.
Um facto importante e indicativo da baixa tolerância desenvolvida ao consumo de álcool é que, com o avançar da idade há uma tendência em diminuir o ritmo da vida social e consequentemente o consumo de bebidas alcoólicas. Isto é, se você começa a consumir álcool menos vezes durante o mês e na vez em que sai e bebe consome o mesmo volume que antes, os efeitos se fazem sentir já que a tolerância do organismo desabituado é menor.
Outra explicação relaciona-se à perda de músculos. Com a idade a tendência é perder massa muscular e ganhar gordura. A mesma quantidade de álcool tende a intoxicar mais um corpo com mais massa gorda do que um com mais músculos. Contudo, esse efeito é mais comprovado em indivíduos acima dos 60 do que os na faixa dos 40.
O consultor do NYT sugere consumir mais devagar a bebida alcoólica que tiver em mãos e intercalar com ingestão de água e outros líquidos.
Alguns especialistas defendem que a ressaca mais não é do que uma severa desidratação com as suas normais consequências. Mas não é unânime, havendo quem aponte um desequilíbrio de eletrólitos como o sódio, potássio ou magnésio.
Seja qual for a causa, "não é bom para você", diz o especialista que aponta que as ressacas são sobretudo sinais de aviso de que se está a beber demasiado álcool, qualquer que seja a idade.
Como defensor da prevenção ao alcoolismo, o médico diz não prescrever curas para a ressaca já que entende que a única cura é “reduzir o consumo ou parar de beber”.