"É absolutamente crítico, mais urgente do que nunca, que a Arménia e o Azerbaijão regressem ao processo de paz", afirmou Volker Türk, numa mensagem na rede social X (antigo Twitter), na qual também apelou ao total cumprimento das leis internacionais.
O alto-comissário austríaco disse estar a acompanhar de perto o desenvolvimento dos acontecimentos que começaram com a operação militar, "particularmente o impacto do novo uso da força militar".
As forças do Azerbaijão prosseguem hoje a operação militar em Nagorno-Karabakh, povoado por arménios mas pertencente ao Azerbaijão, uma ofensiva que ocorre entre relatos de ataques contra infraestruturas civis.
Também o secretário-geral das Nações Unidas (ONU) pediu o "fim imediato dos combates" em Nagorno-Karabakh.
António Guterres, apelou, "com toda a veemência, ao fim imediato dos combates (...) e ao cumprimento mais rigoroso do cessar-fogo de 2020 e dos princípios do direito internacional humanitário", segundo um comunicado divulgado na terça-feira à noite pelo seu porta-voz, Stéphane Dujarric.
Nagorno-Karabakh, uma região montanhosa do Azerbaijão de maioria arménia, declarou a independência de Baku na sequência da desintegração da União Soviética, em 1991.
A declaração da independência desencadeou um conflito armado de que saíram vencedores os separatistas apoiados pela Arménia.
Trinta anos mais tarde, no outono de 2020, as forças armadas do Azerbaijão reconquistaram dois terços do território, situado no sul do Cáucaso, terminando com um cessar-fogo mediado pela Rússia, que destacou forças de manutenção da paz.