Estava-se em 1941, em plena II Guerra Mundial com as restrições de combustível a exigirem alternativas. Foi o caso da Peugeot que resolveu fabricar um pequeno carro elétrico, muito simples de conduzir e com o mínimo indispensável.
Além de pouco espaço para dois ocupantes, o seu interior estava equipado com um volante de três raios, um mostrador que só indicava a carga das baterias, dois pedais e o para-brisas funcionava manualmente com recurso a uma manivela. Tinha ainda uma escova para limpar o gelo criado no vidro, durante o inverno.
A produção desta Viatura Ligeira Elétrica, teve uma vida curta (até 1942) mas o suficiente para serem fabricadas 377 unidades. Foi proibida pela ocupação nazi em França, por se revelar um êxito comercial e ser muito útil aos elementos da resistência.
Equipado com um motor Safi que desenvolvia uma potência equivalente a 3,5 cv e baterias de 12V, o Peugeot VLV contava com uma autonomia de 80 km (ou cinco horas) e alcançava os 30 km/h. E podia ser recarregado em casa, a partir de um carregador da marca LMT ou Alsthom, em 12 horas.