O texto foi apresentado pelo Egipto, mas a proposta recebeu voto contra dos Estados Unidos, um dos cinco membros permanentes do Conselho com poder de vetar resoluções. Os outros são China, França, Reino Unido e Rússia.
A resolução reforçava a posição da ONU sobre Jerusalém e afirmava que "quaisquer decisões ou acções para alterar o carácter, status ou composição demográfica da Cidade Sagrada de Jerusalém não têm efeito legal e são nulas".
O texto também pedia a todos os países para não estabelecerem missões diplomáticas em Jerusalém. Com excepção dos Estados Unidos, todos os outros 14 Estados-membros do Conselho de Segurança apoiaram a proposta.
A votação ocorreu logo após uma apresentação do coordenador especial da ONU para o Processo de Paz no Oriente Médio. Nickolay Mladenov disse que a situação de segurança em Israel e nos territórios ocupados palestinos ficou mais tensa após o presidente americano Donald Trump, anunciar, em 6 de Dezembro, o reconhecimento de Jerusalém como a capital de Israel.
Mladenov destacou que a ONU mantém a visão de que o status de Jerusalém deve ser resolvido por meio "de negociações directas entre palestinos e israelenses, respeitando decisões do Conselho de Segurança e da Assembleia Geral".