A decisão foi comunicada após reuniões entre Mattarella e o primeiro-ministro, Paolo Gentiloni, e os presidentes da Câmara dos Deputados, Laura Boldrini, e do Senado, Pietro Grasso.
O chefe de Estado italiano "assinou o decreto de dissolução do Senado e da Câmara dos Deputados", indicou a presidência italiana em comunicado.
O anúncio da presidência lança oficialmente a campanha para as eleições legislativas, previstas para Março.
O conselho de ministros agendado para hoje vai decidir a data do escrutínio.
Paolo Gentiloni é o terceiro chefe de governo nesta legislatura (depois de Enrico Letta e Matteo Renzi) e deverá manter-se em funções até à constituição do novo parlamento. O seu mandato poderá, no entanto, prolongar-se, caso os resultados relancem a incerteza na política italiana.
O espectro político italiano tem agora três forças pouco inclinadas a coligações - uma à direita, outra à esquerda e uma terceira, os populistas do Movimento Cinque Stelle (Cinco Estrelas)o que poderá deixar o parlamento sem uma maioria clara.