A medida faz parte de um projecto de sete anos, que arrancou em 2014, em parceria com a organização não governamental Feed The Future (FTF) e a Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional (Usaid), beneficiando as famílias - a maioria dos agregados moçambicanos pratica agricultura de subsistência.
Prevê-se que 102 mil famílias tenham acesso a ramas das novas variedades de batata-doce, a par de formação sobre a cultura por forma a torná-la mais eficiente, de acordo com informação consultada hoje pela Lusa.
As novas variedades são mais ricas em vitaminas A, C, potássio e ajudam a reforçar o sistema imunitário.
De acordo com a Direção Provincial de Agricultura e Segurança Alimentar de Nampula, a desnutrição crónica é um problema de metade de população da província, sendo 43% dos afetados crianças com menos de cinco anos de idade.
Dados preliminares do Censo 2017 indicam que Nampula possui uma população calculada em 6,1 milhões de habitantes.