Segundo a agência oficial Sana, o Ministério dos Negócios Estrangeiros da Síria enviou cartas à secretária-geral e ao Conselho de Segurança da ONU nas quais afirma que os ataques de Israel "não ocorreriam sem a luz verde dos Estados Unidos".
Anteriormente, uma fonte militar citada pela televisão síria acusou Israel de ter perpetrado o ataque contra a base aérea T-4, conhecida como Tiyas ou Al-Tifur.
Um ataque com mísseis visou esta madrugada aquela base aérea, fazendo pelo menos 14 mortos, entre os quais soldados sírios e estrangeiros, incluindo pelo menos três iranianos.
A Síria atribuiu o ataque a Israel, considerando que ele foi uma represália ao alegado ataque com armas químicas perpetrado pelas forças do regime contra a cidade rebelde de Douma, em Ghouta Oriental, arredores de Damasco, que fez pelo menos 40 mortos.
A Rússia, aliada da Síria, também atribuiu o ataque a Israel, afirmando, num comunicado do Ministério da Defesa, que "entre as 03:25 e as 03:35 de Moscovo (11:25 e 11:35 em Cabo Verde) dois aviões F-15 da Força Aérea de Israel, sem entrar no espaço aéreo sírio, lançaram a partir do território libanês oito mísseis contra o aeroporto de Al Taifur".