“Uma resposta sem demasiados cálculos, mas que exige uma equitativa divisão da responsabilidade, uma honesta e sincera avaliação das alternativas e uma gestão atenta”, afirmou Francisco na celebração, por ocasião dos cinco anos da visita à ilha de Lampedusa, um dos símbolos do drama da imigração e das mortes na tentativa de chegar à Europa.
Para o papa argentino, que elegeu esta ilha para a primeira viagem, “a política justa é a que se põe ao serviço de todas as pessoas interessadas, que prevê soluções adequadas a garantir a segurança, o respeito dos direitos e da dignidade de todos e que sabe proteger o bem do próprio país”.
Durante a homilia, Francisco recordou todos os pobres e desinseridos e entre estes “os imigrantes e refugiados que continuam a bater à porta das nações que gozam de maior bem-estar”.
O papa instou a levantar a voz contra as injustiças cometidas em silêncio.