O Governo britânico anunciou hoje ter detido os primeiros migrantes que chegaram ao Reino Unido em pequenas embarcações e que deverão ser devolvidos a França ao abrigo do tratado franco-britânico que entrou em vigor na quarta-feira.

O governo dos EUA informou na terça-feira que vai começar a fazer anúncios na televisão e internet a incentivar os migrantes indocumentados a auto deportarem-se, através de uma aplicação, explicando-lhes os riscos que correm se permanecerem no país.

A agência das Nações Unidas especificou que, entre os 11.129 regressados, contam-se 9.589 homens, 1.026 mulheres e 369 crianças, mas não há informação sobre os restantes 145.

A Amnistia Internacional alertou hoje que as práticas “autoritárias” de líderes como Donald Trump conduzem não só à “violação massiva” dos direitos humanos, mas também à “tentativa de acabar com o direito internacional” através da “desumanização” de refugiados ou migrantes.

Seis pessoas morreram e outras 40 estão desaparecidas depois de um barco que transportava migrantes ter naufragado na terça-feira à noite a 22,5 quilómetros a leste da ilha italiana de Lampedusa, segundo os meios de comunicação italianos.

O Serviço de Alfândega e Protecção de Fronteiras dos Estados Unidos (CBP) anunciou que deteve 8.347 imigrantes sem documentos que cruzaram a fronteira sudoeste em diferentes pontos, em Fevereiro, uma queda de 94% em termos anuais.

O Governo dos Estados Unidos anunciou que vai exigir que os milhões de migrantes indocumentados que vivem nos Estados Unidos se registem e forneçam as impressões digitais.

"Com base neste acordo, as tarifas e sanções anteriormente redigidas serão suspensas e não serão implementadas, a menos que a Colômbia não cumpra o acordo", avançou a Casa Branca.

Cerca de 800 migrantes chegaram nas últimas 24 horas a El Hierro, Tenerife e Gran Canária, em Espanha, a bordo de pequenas embarcações, informaram hoje as autoridades locais.

Um total de 10.457 pessoas morreram este ano na tentativa de chegar à costa espanhola, numa média de quase 30 por dia e num aumento de 58% em relação ao ano passado, segundo o balanço da organização Caminando Fronteras.

O Presidente da República, José Maria Neves, apelou hoje às autoridades cabo-verdianas para reforçarem a defesa e protecção dos direitos e interesses dos cidadãos na diáspora, em articulação com organizações não governamentais e os governos dos países de acolhimento. A mensagem foi transmitida no âmbito do Dia Internacional dos Migrantes, assinalado hoje.

Cerca de 5% da força de trabalho mundial é composta por trabalhadores migrantes, contudo, no sector dos serviços a fasquia aumenta para cerca de 68%, segundo dados hoje publicados pela Organização Internacional do Trabalho (OIT).

O único sobrevivente da piroga que deu à costa na segunda-feira, na zona de Ribeira Alta, proximidade de Juncalinho, município da Ribeira Brava, faleceu esta noite na delegacia de saúde local.

As autoridades encontraram hoje um terceiro corpo numa praia da ilha de São Nicolau, depois de outros dois encontrados numa piroga que deu à costa na segunda-feira, juntamente com um sobrevivente em estado crítico.

Uma piroga deu à costa hoje na ilha de São Nicolau. Há dois mortos e um sobrevivente que se encontra em atendimento médico.

O centro de acolhimento de migrantes na ilha italiana de Lampedusa registou nos últimos dias o maior pico de chegadas deste ano e encontra-se sobrelotado, com perto de 900 pessoas, mas o fluxo é significativamente menor do que em 2023.

A Marinha da Turquia resgatou 19 migrantes e oito corpos naufragados em águas territoriais turcas no Mar Egeu, ao largo de Esmirna, noticiou hoje a televisão pública de Ancara citando fontes oficiais.

A declaração final da cimeira do G7 propõe o lançamento de uma coligação para combater o tráfico e aumentar o investimento em países de onde os migrantes partem em viagens muitas vezes potencialmente fatais.

Um total de 4.808 imigrantes morreram entre Janeiro e Maio a tentar chegar a Espanha em embarcações precárias ao longo da Rota das Canárias, quase 32 mortes por dia, segundo números da organização Caminhando Fronteras.

A marinha senegalesa interceptou nas suas águas territoriais um caiaque com 219 pessoas a bordo, incluindo 25 menores, alegadamente proveniente da Gâmbia, informou na segunda-feira a marinha deste país da África Ocidental, com fronteira com a Guiné-Bissau.