A Comissão Distrital de Protecção Civil (CDPC) de Faro reuniu-se na manhã desta segunda-feira, após convocatória "pelas 2h00 da manhã”, começou por referir Jorge Botelho, presidente do CDPC Civil de Faro, em breves declarações aos jornalistas.
Depois de avaliadas as situações e ouvidos todos os elementos da Comissão, “tomámos conhecimento de como estão as operações de controlo do fogo por meio terrestre, já que os meios aéreos não puderam ainda voar esta manhã por falta de tecto”, mencionou Jorge Botelho, acrescentado que acredita que o “efectivo no terreno irá responder perante a situação se as condições meteorológicas assim o permitirem”.
Apesar de até ao momento já terem ardido entre “15 a 20 mil hectares” da Serra de Monchique, a Comissão Distrital de Protecção Civil mantém “a confiança no sistema e nos homens que há mais de 72 horas combatem o fogo”. No entendimento do presidente da Comissão, o Algarve continua a ser “um destino turístico com meios que salvaguardam pessoas e bens. Confiamos que o sistema vai responder e controlar a situação nas próximas horas”.
O comandante Vaz Pinto, por sua vez, acrescentou ainda que durante esta madrugada, mesmo sem meios aéreos, os mais de mil operacionais no local conseguiram combater uma frente de fogo que tinha mais de 13 quilómetros. O fogo que ainda persiste está, sobretudo, localizado em zonas de difícil acesso por via terrestre.
Por volta das 13h00 da tarde desta segunda-feira (11h00 em Cabo Verde), combatiam o incêndio em Monchique 1.164 operacionais, 357 veículos terrestres e nove aviões que, recorde-se, não reúnem condições para voar mas estão alocados.