Trata-se de um dos mais graves surtos de violência em Idlib desde a conclusão em Setembro de um acordo russo-turco sobre uma zona desmilitarizada, que devia separar as zonas governamentais dos sectores insurgentes na província.
O acordo permitiu à região, dominada pelos jihadistas, escapar a uma ofensiva do regime do presidente Bashar al-Assad.
"Desde domingo, 20 combatentes pró-regime foram mortos em ataques realizados pelos jihadistas de Idlib", disse à agência France Presse o diretor do OSDH, Rami Abdel Rahmane, adiantando que os combates e bombardeamentos do regime mataram nove 'jihadistas'.
Precisou que o último ataque, na noite de segunda-feira para hoje, causou cinco mortos na província vizinha de Alepo.
Os bombardeamentos do regime desde o início de Fevereiro obrigaram mais de 7.000 civis a abandonarem Khan Sheikhun, cidade no sul de Idlib controlada pelos 'jihadistas', para se refugiarem mais a norte da província, segundo a ONU.
De acordo com o OSDH, duas mulheres morreram hoje em Khan Sheikhun em bombardeamentos do regime, fazendo aumentar para 42 o número total de mortos desde 9 de Fevereiro.
A guerra na Síria já causou mais de 360.000 mortos e milhões de deslocados e refugiados desde 2011.