Procurador especial dos EUA Robert Mueller entregou relatório sobre caso russo

PorExpresso das Ilhas, Lusa,23 mar 2019 16:23

Robert Mueller
Robert Mueller(Reuters)

​O procurador especial norte-americano Robert Mueller entregou o seu relatório da investigação sobre as suspeitas de conluio entre Moscovo e a direção da campanha presidencial de Donald Trump em 2016, noticiou hoje a imprensa dos Estados Unidos.

O antigo diretor do FBI entregou o documento ao secretário da Justiça, Bill Barr, que anunciou, entretanto, que os membros das comissões judiciais do Congresso poderão receber já este fim de semana as principais conclusões dessa investigação.

“É possível que eu esteja em condições de vos informar das principais conclusões do procurador especial este fim de semana”, escreveu Barr numa mensagem de correio eletrónico dirigida aos elementos do Congresso, a quem cabe agora decidir se torna o documento público na íntegra ou não, segundo a imprensa norte-americana, que cita fontes do Departamento de Justiça.

Por seu lado, a Casa Branca já indicou que “não recebeu o relatório do procurador especial e não foi informada do seu conteúdo”.

“As próximas etapas são da responsabilidade do secretário da Justiça [Bill] Barr e esperamos que o processo siga o seu curso”, acrescentou a porta-voz da Administração Trump, Sarah Sanders.

Até agora, nada se sabe sobre o conteúdo deste relatório ultrassensível que versa sobre o centro do poder dos Estados Unidos.

Robert Mueller foi nomeado em maio de 2017 para investigar a alegada ingerência russa na campanha presidencial de 2016, devido a suspeitas de um acordo entre Moscovo e a equipa de Donald Trump para ajudar a elegê-lo e as suspeitas de obstrução à justiça por parte do magnata do imobiliário.

Mesmo que Robert Mueller não tenha encontrado provas de conivência entre Moscovo e a equipa de campanha do candidato presidencial republicano, os analistas pensam que ele poderá acusar Trump de ter tentado obstruir a investigação, devido a pressões verbais que exerceu sobre o então secretário da Justiça, Jeff Sessions, e o seu adjunto, Rod Rosenstein, ou ainda por ter demitido o então diretor da polícia federal (FBI), James Comey, em maio de 2017.

Concorda? Discorda? Dê-nos a sua opinião. Comente ou partilhe este artigo.

Autoria:Expresso das Ilhas, Lusa,23 mar 2019 16:23

Editado porNuno Andrade Ferreira  em  16 dez 2019 23:21

pub.

pub
pub.

Últimas no site

    Últimas na secção

      Populares na secção

        Populares no site

          pub.