"O número de mortos dos atentados de domingo aumentou para 310", disse à agência de notícias Efe o porta-voz da polícia do Sri Lanka, Ruwan Gunasekara. Os feridos são "mais de 500", acrescentou, admitindo a dificuldade em fornecer números exactos relativos às vítimas.
O anterior balanço era de 290 mortos e 500 feridos.
O porta-voz da polícia deu ainda conta da detenção de 40 pessoas no decurso da investigação aos ataques atribuídos a um grupo extremista islâmico local, o National Thowheeth Jama'ath, que as autoridades do Sri Lanka acreditam ter sido apoiado internacionalmente.
O Conselho de Segurança da ONU condenou esta segunda-feira os ataques no Sri Lanka, que causaram pelo menos 290 mortos e 500 feridos, e defendeu a punição dos responsáveis.
Numa declaração acordada pelos quinze Estados membros, o Conselho de Segurança sublinhou que todos os que perpetraram, organizaram, financiaram ou apoiaram os ataques devem ser responsabilizados.
O Conselho de Segurança exortou todos os governos a cumprirem suas obrigações internacionais e a cooperarem activamente com as autoridades do Sri Lanka.
O mesmo órgão das Nações Unidas enfatizou que "qualquer acto de terrorismo é criminoso e injustificável" e que todos os Estados devem combater organizações terroristas, usando "todos os meios", mas respeitando o direito internacional e os direitos humanos.
Entre as vítimas mortais das oito explosões de domingo está um português residente em Viseu.
A capital do país, Colombo, foi alvo de pelo menos cinco explosões no domingo de Páscoa, em quatro hotéis de luxo e uma igreja.
Duas outras igrejas foram também alvo de explosões, uma em Negombo, a norte da capital e onde há uma forte presença católica, e outra no leste do país. A oitava e última explosão teve lugar num complexo de vivendas na zona de Dermatagoda.
As primeiras seis explosões ocorreram "quase em simultâneo", pelas 08:45 de domingo (03:15 em Portugal), de acordo com fontes policiais citadas por agências internacionais.
O número de pessoas detidas relacionadas com os ataques, que não foram ainda reivindicados, também aumentou de 13 para 24.