"Aproveitamos este momento para pedir aos nossos irmãos muçulmanos que tenham presente nas suas preces a benevolência de Alá pelos acordos de cessação das hostilidades", disse Ossufo Momade, em comunicado distribuído hoje.
A paz e o bom senso devem prevalecer no seio dos moçambicanos, lê-se na nota, difundida por ocasião da celebração do Ide Al Uda, também conhecido como festa do sacrifício, uma comemoração muçulmana que tem a duração de quatro dias.
O Presidente moçambicano, Filipe Nyusi, e o líder da Renamo assinaram no dia 06 de agosto o Acordo Definitivo de Paz e Reconciliação Nacional.
Trata-se do terceiro entendimento entre as duas partes, uma vez que, além do Acordo Geral de Paz de 1992, que acabou com uma guerra civil de 16 anos, foi assinado em 05 de setembro de 2014 o acordo de cessação das hostilidades militares, que terminou, formalmente, com meses de confrontos na sequência de diferendos sobre a lei eleitoral.
Após a assinatura do acordo de 2014, o braço armado da Renamo e as Forças de Defesa e Segurança moçambicanas voltaram a envolver-se em confrontos, na sequência da recusa do principal partido da oposição em reconhecer os resultados das eleições gerais.