No dia 11 de Outubro, o comité permanente da União Nacional para a Independência Total de Angola (UNITA) anunciou que para passarem no crivo da comissão de mandatos, Adalberto da Costa Júnior teria de apresentar um documento comprovativo da renúncia à nacionalidade portuguesa e Raul Danda teria de confirmar que tinha 15 anos de militância ininterrupta no principal partido da oposição angolana.
O comité reuniu novamente na segunda-feira e considerou que os documentos apresentados por Adalberto da Costa Junior “provam sem qualquer dúvida a perda da sua nacionalidade portuguesa”, eliminando a condicionante anterior.
O órgão partidário analisou igualmente o recurso interposto por Raul Danda e aprovou o parecer favorável da comissão ‘ad hoc’ estabelecida para apreciar o requisito de “15 anos de militância consequente e irrepreensível” no partido, que habilita os candidatos à eleição ao cargo de Presidente da UNITA.
Além de Adalberto da Costa Júnior e Raul Danda, estão na corrida à presidência da UNITA Abílio Kamalata Numa, Alcides Sakala Simões e José Pedro Katchiungo.
O novo líder vai ser eleito no XIII Congresso ordinário do partido do “Galo Negro”, que se realiza entre 13 e 15 de Novembro, em Luanda.