PR angolano garante entrega de restos mortais de Jonas Savimbi

PorExpresso das Ilhas, Lusa,31 mai 2019 8:06

Jonas Savimbi
Jonas Savimbi

Presidente angolano, João Lourenço, garantiu ao líder da UNITA que os restos mortais do fundador do maior partido da oposição angolana, Jonas Savimbi, serão entregues esta sexta-feira.

O Presidente angolano, João Lourenço, garantiu esta sexta-feira ao líder da UNITA que os restos mortais do fundador do maior partido da oposição angolana, Jonas Savimbi, serão entregues sexta-feira, na vila do Andulo, província do Bié.

Uma nota de imprensa da Casa Civil do Presidente da República refere que o chefe de Estado angolano recebeu hoje à tarde uma comitiva da União Nacional para a Independência Total de Angola (UNITA), encabeçada pelo seu presidente, Isaías Samakuva, e da família de Jonas Savimbi. Segundo a mesma nota, a audiência – como também confirmou entretanto Isaías Samakuva – teve como propósito a procura de “uma saída airosa para o impasse surgido nas últimas quarenta e oito horas, relativamente à entrega dos restos mortais do Doutor Jonas Savimbi e o subsequente processo de inumação”.

De acordo com o documento, o funeral será realizado no sábado, como previsto, na localidade de Lopitanga, onde o executivo “criou todas as condições de natureza logística para que se façam presentes nos actos previstos para o Andulo e Lopitanga os membros da família de Jonas Savimbi e da direcção da UNITA.

O impasse começou na terça-feira com o processo de entrega dos restos mortais de Jonas Savimbi, morto em combate em 22 de Fevereiro de 2002, na província do Moxico e onde foi igualmente sepultado.

De acordo com a UNITA, os restos mortais deveriam ter sido entregues no Cuíto, província do Bié, onde foi concentrada toda a delegação e participantes no ato, enquanto o Governo anunciou que foram deixados no município do Andulo, também no Bié, mas no norte, numa unidade militar local.

Na ocasião, Samakuva considerou que a troca do local de entrega do corpo de Savimbi constituía “uma humilhação” para a família e para a UNITA, enquanto Pedro Sebastião, ministro de Estado e da Casa de Segurança do Presidente da República e coordenador da comissão responsável por este processo, acusou o partido de estar a querer tirar “dividendos políticos” da situação, garantindo que todos sabiam onde o Governo iria entregar os restos mortais.

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Autoria:Expresso das Ilhas, Lusa,31 mai 2019 8:06

Editado porNuno Andrade Ferreira  em  27 fev 2020 23:20

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