A notícia foi avançada pela Newsweek e logo depois por jornais como o New York Times e o Washington Post. Segundo a CNN, estão em andamento testes para confirmar formalmente a morte do líder do grupo extremista islâmico, responsável por vários ataques fatais a nível internacional. Uma outra fonte citada pela ABC indicou que al-Baghdadi se suicidou, ao detonar um colete de explosivos. Várias fontes confirmam a existência de uma operação especial na Síria com objectivo de liquidar alguns líderes do Estado Islâmico.
Já a Reuters afirma que as suas "fontes na Síria" confirmam a morte de Abu Bakr al-Baghdadi e do seu guarda-costas, em Idlib, depois de o seu esconderijo ter sido descoberto pelos americanos.
O Observatório Sírio para os Direitos Humanos, um grupo de monitorização com sede no Reino Unido, afirma que tiros de helicóptero mataram nove pessoas perto de uma vila da província síria de Idlib, onde havia "grupos ligados ao Estado Islâmico".
Questionado pela agência de notícias France-Presse, o Pentágono recusou-se a comentar.
Entretanto, Donald Trump publicou uma mensagem enigmática na rede social Twitter: "Algo enorme acabou de acontecer!".
Não é a primeira vez que al-Baghdadi é dado como morto, pelo que alguns analistas têm visto estas notícias com reservas. A confirmar-se o desfecho da operação militar dos EUA, esta é a mais importante a visar um líder extremista desde a morte a 2 de maio de 2011 de Osama Bin Laden, líder da Al-Qaeda, às mãos das forças especiais norte-americanas, no Paquistão.
Esta operação ocorreu num momento de intensa actividade militar no norte da Síria. O regime sírio e o seu aliado russo aceleraram o envio de tropas para a fronteira sírio-turca, enquanto os norte-americanos anunciaram o reforço militar numa zona de petróleo mais a leste, sob controlo curdo.