O crime ocorreu no sábado à noite, quando se celebrava a sétima noite do Hanukkah, e aconteceu depois uma série de ataques contra judeus na região, dos quais se destaca um massacre em Nova Jersey numa loja que vende produtos kosher, no início deste mês.
A casa do rabino fica em Monsey, uma cidade próxima da fronteira estadual de Nova Jersey e uma das cidades situadas no vale do Hudson que viu afluir nos últimos anos um grande número de judeus hassídicos.
Segundo o governador Andrew Cuomo, uma das pessoas ficou gravemente ferida e está em estado crítico. O filho do rabino também ficou ferido, de acordo com Cuomo, e a sua situação clínica, bem como a das outras vítimas, não é ainda clara.
As autoridades não justificaram o motivo do ataque, mas este responsável político explicou tratar-se de uma situação que tem a ver com problemas maiores.
"Este é um momento de intolerância no nosso país", disse aos jornalistas, lembrando que se vê "raiva e ódio a explodir". E prosseguiu: "É um cancro no corpo político americano". Trata-se de "um crime interno" e "não de um acto de terrorismo", esclareceu.
Trump faz apelo contra antissemitismo
Na sequência do ataque em casa do rabino, o presidente norte-americano, Donald Trump, apelou este domingo à erradicação do "flagelo do antissemitismo".
"O ataque antissemita em Monsey, Nova Iorque, na sétima noite do Hanukkah, é horrível. Todos devemo-nos unir para lutar, desafiar e erradicar o flagelo prejudicial do anti-semitismo ", escreveu Donald Trump no Twitter.
Quanto ao atacante, trata-se de Grafton Thomas, de 37 anos, que já foi acusado de cinco tentativas de homicídio e presente a tribunal.
A sua fiança foi fixada em cinco milhões de dólares.