"Os aviões estavam no ar e os navios estavam em posição, mas nenhum míssil foi disparado" visto o presidente americano ter recuado, declarou um alto funcionário do governo dos EUA ao jornal.
Um dos alvos seria o sistema anti-aéreo S-125/Pechora, considerado pelo Pentágono como o responsável pelo abate do avião não tripulado. Todavia, Teerão diz ter sido capaz de abater o drone com um outro sistema de defesa anti-aérea, o 3rd Khordad, congénere do sistema de defesa russo Buk, responsável pela destruição do avião MH17 da Malaysia Airlines nos céus da Ucrânia.
Ainda que nenhum ataque tenha ocorrido, o Irão chegou a ser avisado que a operação estaria iminente, diz a Reuters.
De acordo com fontes oficiais do governo, o secretário de Estado dos EUA, Mike Pompeo, e o conselheiro de segurança nacional, John Bolton apoiavam o ataque mas funcionários do Pentágono alertaram para as consequências que poderiam resultar em riscos sérios para as tropas americanas que se encontram na região.
O comandante dos Guardas da Revolução do Irão disse na quinta-feira que o país "não tem qualquer intenção" de entrar em conflito com qualquer nação do mundo mas garantiu que "está pronto para a guerra". A declaração do general iraniano Qassem Soleimani surge depois de o país ter anunciado, no mesmo dia, o abate de um drone norte-americano, que violava o espaço aéreo no sul do país.
Esta teria sido a terceira acção militar do presidente contra o Médio Oriente. Já em 2017 e 2018, Trump ordenou ataques a alvos na Síria.