África com 148 mortes e quase 5.000 casos

PorExpresso das Ilhas, Lusa,30 mar 2020 10:54

O número de mortes causadas pela COVID-19 em África subiu para 148 com o número de casos acumulados a aproximar-se dos 5.000 em 46 países, segundo as estatísticas mais recentes sobre a pandemia.

De acordo com o Centro para a Prevenção e Controlo de Doenças da União Africana (CDC África), no total estão contabilizados 4.760 casos e 146 mortes em 46 países.

Nestes dados não estão ainda contabilizadas as duas mortes anunciadas, no domingo, em Angola, e que eleva para 20 os países africanos com registo de vítimas mortais associadas ao novo coronavírus.

Há ainda 335 doentes recuperados.

O norte de África é a região com registo de mais casos e mortes associadas à doença, contabilizando 1.922 infecções, 105 mortes e 223 doentes recuperados. Na África Austral, há 1.346 infectados, quatro mortos e 31 pessoas conseguiram recuperar. A África Ocidental regista 861 casos de infecção, que resultaram em 22 mortes e 66 recuperações.

Nos países lusófonos, Angola confirmou sete casos de infecção pelo novo coronavírus, tendo registado as duas primeiras mortes associadas à COVID-19, Cabo Verde regista seis casos e uma morte, Moçambique confirmou oito, o mesmo número que a Guiné-Bissau.

Na Guiné Equatorial, que integra a Comunidade de Países de Língua Portuguesa, as autoridades confirmaram 14 casos positivos de infecção pelo novo coronavírus.

Dos países lusófonos, apenas São Tomé e Príncipe não tem qualquer caso confirmado.

O África CDC indicou que dos 55 países e territórios membros da União Africana, 24 decretaram o encerramento total das fronteiras, 10 suspenderam os voos internacionais e 14 impuseram restrições a viagens ou à entrada de estrangeiros provenientes de determinados países.

A maioria dos estados-membros decretou quarentena obrigatória para os viajantes oriundos de países de risco.

O novo coronavírus, responsável pela pandemia da COVID-19, já infectou mais de 700 mil pessoas em todo o mundo, das quais morreram mais de 33 mil.

Depois de surgir na China, em Dezembro, o surto espalhou-se por todo o mundo, o que levou a Organização Mundial da Saúde (OMS) a declarar uma situação de pandemia.

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Autoria:Expresso das Ilhas, Lusa,30 mar 2020 10:54

Editado porSara Almeida  em  3 jan 2021 23:21

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