De acordo com o Centro para a Prevenção e Controlo de Doenças da União Africana (CDC África), no total estão contabilizados 4.760 casos e 146 mortes em 46 países.
Nestes dados não estão ainda contabilizadas as duas mortes anunciadas, no domingo, em Angola, e que eleva para 20 os países africanos com registo de vítimas mortais associadas ao novo coronavírus.
Há ainda 335 doentes recuperados.
O norte de África é a região com registo de mais casos e mortes associadas à doença, contabilizando 1.922 infecções, 105 mortes e 223 doentes recuperados. Na África Austral, há 1.346 infectados, quatro mortos e 31 pessoas conseguiram recuperar. A África Ocidental regista 861 casos de infecção, que resultaram em 22 mortes e 66 recuperações.
Nos países lusófonos, Angola confirmou sete casos de infecção pelo novo coronavírus, tendo registado as duas primeiras mortes associadas à COVID-19, Cabo Verde regista seis casos e uma morte, Moçambique confirmou oito, o mesmo número que a Guiné-Bissau.
Na Guiné Equatorial, que integra a Comunidade de Países de Língua Portuguesa, as autoridades confirmaram 14 casos positivos de infecção pelo novo coronavírus.
Dos países lusófonos, apenas São Tomé e Príncipe não tem qualquer caso confirmado.
O África CDC indicou que dos 55 países e territórios membros da União Africana, 24 decretaram o encerramento total das fronteiras, 10 suspenderam os voos internacionais e 14 impuseram restrições a viagens ou à entrada de estrangeiros provenientes de determinados países.
A maioria dos estados-membros decretou quarentena obrigatória para os viajantes oriundos de países de risco.
O novo coronavírus, responsável pela pandemia da COVID-19, já infectou mais de 700 mil pessoas em todo o mundo, das quais morreram mais de 33 mil.
Depois de surgir na China, em Dezembro, o surto espalhou-se por todo o mundo, o que levou a Organização Mundial da Saúde (OMS) a declarar uma situação de pandemia.