Numa nota divulgada no final do dia de domingo, o porta-voz do Governo, Seydou Gueye, destacou que o novo Executivo "também carrega a marca de um importante rejuvenescimento da equipa para otimizar o capital humano da juventude senegalesa", que se vê obrigada a emigrar por falta de emprego.
Vinte e três membros mantêm sua pasta ministerial, outros três foram transferidos para outros departamentos e sete novos ministros foram nomeados, incluindo a responsável pelos Negócios Estrangeiros, Aissata Tall Sall.
Entra também no novo Executivo, entre outras figuras da oposição, o líder do opositor Partido dos Democratas e Liberais / Y Suqali (PLD / AS), Oumar Sarr, que assume a pasta das Minas e Geologia.
"O governo assim estabelecido fica marcado pela abertura política na dinâmica de consenso resultante do diálogo nacional amplo e inclusivo", explicou Gueye.
O presidente Sall, continuou, confiou ao Governo "uma missão especial de interesse geral com duas dimensões complementares. A primeira é promover a reativação da economia nacional", oprimida pelos efeitos da pandemia.
"A segunda, garantir uma proteção mais sustentada de todas as forças vitais da nação", continuou o porta-voz, sublinhando que o novo Governo, também composto por quatro secretários de Estado, é um Executivo "de abertura e unidade".
No contexto da crise do coronavírus e seu impacto, acrescentou, o executivo renovado imprimirá "uma dinâmica construtiva de inovações, transformações, conquistas e mudanças necessárias para o Senegal ter paz, segurança, estabilidade, prosperidade e igualdade social e territorial".
Sall, que lidera este país da África Ocidental desde 2012, dissolveu repentinamente o governo, em 28 de outubro, sem dar qualquer explicação para essa medida drástica.