O departamento de Estado vai fechar o consulado em Vladivostok, no extremo Oriente russo, e suspenderá as atividades do de Ekaterinburg, informou a estação na sexta-feira, citando uma carta do departamento de Estado dirigida ao Congresso em 10 de dezembro.
A decisão foi tomada "em resposta aos problemas contínuos de pessoal na missão dos EUA na Rússia, na sequência da imposição pela Rússia de um limite à missão dos EUA em 2017 e do consequente impasse com a Rússia em relação aos vistos diplomáticos", disse a CNN.
Dez diplomatas norte-americanos destacados para os consulados serão transferidos para a Embaixada dos Estados Unidos em Moscovo, enquanto 33 funcionários locais perderão os empregos, de acordo com o canal.
"Não está prevista qualquer ação relativamente aos consulados russos nos Estados Unidos", refere a carta citada pela CNN.
Assim, a embaixada em Moscovo será a única representação diplomática dos Estados Unidos na Rússia.
A Rússia tinha encerrado o consulado dos Estados Unidos em São Petersburgo em março de 2018 depois de medidas idênticas terem sido tomadas por Washington em relação ao caso do antigo espião russo Sergei Skripal, que foi envenenado no Reino Unido.
Os Estados Unidos acusaram na sexta-feira a Rússia de estar muito provavelmente por trás do ataque cibernético que os atingiu. Segundo os especialistas em segurança, esta operação poderia dar aos atacantes acesso a sistemas informáticos e redes elétricas cruciais.
O diretor executivo da equipa de transição de Joe Biden, Yohannes Abraham, disse que o ataque era uma fonte de "grande preocupação" e que, sob a administração Biden, os ciberataques iriam encontrar uma reação que infligiria um "custo substancial".
A Rússia negou qualquer envolvimento no ataque cibernético.