Conforme a empresa, os ensaios clínicos da vacina provaram ter uma eficácia de 72%, em testes feitos nos Estados Unidos. Entretanto, uma mesma dose tem apenas 66% de eficácia no mundo, segundo testes feitos em três continentes e com várias variantes conhecidas do SARS-CoV-2.
Na África do Sul, onde uma variante do vírus tem causado a maioria das infecções, esta eficácia baixa para 58%.
Ainda de acordo com os dados publicados pela farmacêutica, a vacina provocou uma resposta imunitária em, pelo menos, 80% dos 45 mil voluntários do ensaio de fase III, todos vacinados desde 17 de Dezembro.
Essa resposta protege da covid-19 em "estados moderados a severos" da doença em 14 a 28 dias após a vacinação, demonstrando "completa protecção sobre hospitalização e morte relacionadas com a covid-19", pode ler-se no comunicado da empresa, a que o Expresso teve acesso.
Está a ser avaliada a eficácia de uma possível segunda dose desta vacina de dose única que usa uma técnica, chamada recombinada, por forma a gerar no ser humano a produção de proteínas que irão estimular a resposta imunológica ao SARS-CoV-2, recorrendo a outros vírus modificados, de forma a não causar doença, complementado com material genético do vírus que se quer combater.
A pandemia de covid-19 já fez pelo menos 2.191.865 mortos resultantes de mais de 101.436.360 de casos de infecção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.