Vacina americana para COVID-19 funciona em 1º teste em humanos

PorExpresso das Ilhas,16 jul 2020 11:18

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A vacina contra o coronavírus desenvolvida pela empresa Moderna, apresentou resultados positivos no primeiro teste em humanos, segundo estudos publicados nesta terça-feira, pela revista científica The New England Journal of Medicine.

De acordo com o artigo, a mRNA-1273, como foi chamada a vacina, não apresentou qualquer tipo de sinal de alerta com relação à segurança para uma ampliação da testagem e avançou para próximos estágios na produção.

A vacina induziu resposta imunológica de combate ao SARS-CoV-2 nos 45 participantes do estudo. As pessoas vacinadas tinham entre 18 e 55 anos de idade e receberam duas doses da substância com um intervalo de 28 dias entre elas.

Anticorpos neutralizantes do novo coronavírus foram detectados por dois métodos, em todas as pessoas imunizadas.

Estes anticorpos são criados pelo corpo humano após o contacto com algum microrganismo invasor e são os responsáveis por combatê-los nas próximas vezes em que o corpo for atacado.

A vacina da Moderna, produzida em parceria com o governo dos EUA e o Instituto de Pesquisa em Saúde Kaiser Permanente (EUA), usa pedaços do material genético do vírus(RNA) para estimular a resposta imunológica.

Segundo os pesquisadores, esses avanços dão a estrutura necessária para a continuidade do desenvolvimento da vacina, em um estudo clínico maior.

A próxima fase de testes, chamada de Fase 3, deve ter início no próximo dia 27 de Julho com a participação de 30 mil pessoas.

Da mesma forma, a vacina criada pela Universidade de Oxford tiveram "resultados prometedores" e desencadearam a resposta imunitária que se pretendia. Os testes em humanos, que desde Abril envolveram cerca de mil voluntários sãos, permitiram aos cientistas concluir que o projecto de vacina gera anticorpos e células do sistema imunitário que podem enfrentar o novo coronavírus.

O ministro britânico da Saúde, Matt Hancock, indicou que os investigadores, entre os quais está uma equipa do Imperial College London, estão a tentar conseguir o "melhor cenário" possível para pôr em circulação uma vacina ainda este ano, mas admitiu que o mais provável é que a vacina só chegue em 2021.

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Autoria:Expresso das Ilhas,16 jul 2020 11:18

Editado porSheilla Ribeiro  em  29 abr 2021 23:21

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