Em comunicado, o Comando do Teatro Sul disse que o contratorpedeiro USS Curtis Wilbur cometeu uma ação "ilegal", levando à mobilização das forças chinesas para exigir que deixasse a área.
A acção dos EUA "aumenta artificialmente os riscos para a segurança regional e pode levar a mal-entendidos, julgamentos equivocados e acidentes no mar", lê-se no comunicado.
A mesma nota considerou as manobras do navio como "pouco profissionais e irresponsáveis", apontando que as forças chinesas estão determinadas a defender as reivindicações soberanas do país, enquanto mantêm a paz e a estabilidade no Mar do Sul da China.
Os EUA recusam-se a reconhecer a reivindicação da China de praticamente todo o Mar do Sul da China e conduzem regularmente o que designam de operações de liberdade de navegação para afirmar o seu direito de navegar em águas internacionais.
A China divulgou na quarta-feira uma reclamação sobre a passagem do USS Curtis Wilbur pelo Estreito de Taiwan, designando-o como uma provocação que minou a paz e a estabilidade na região.
Embora o Estreito esteja em águas internacionais, a China considera Taiwan como parte do seu território e considera a presença da Marinha dos EUA perto da ilha como um apoio à governação autónoma do território, que opera como entidade política soberana, com um governo democraticamente eleito.
Além de ter constituído a maior frota de marinha e de guarda costeira do mundo, a China fortificou as suas propriedades insulares no estrategicamente vital Mar do Sul da China e criou novos postos insulares empilhando cimento de areia em recifes de coral e cobrindo-os com pistas de aterragem e outras infraestruturas.
Pequim ignorou reivindicações territoriais rivais dos países vizinhos do sudeste asiático, bem como a decisão arbitral internacional que declarou inválida a maioria das reivindicações da China no Mar do Sul da China.