Tendo formalmente encerrado a sua missão de proteger o Congresso, os últimos 2.149 soldados de um contingente que chegou somar 26.000 efectivos, deixaram Washington D.C. no fim de semana, facto hoje saudado pelo presidente Joe Biden.
"Gostaríamos de expressar os nossos sinceros agradecimentos e profunda gratidão aos homens e mulheres da Guarda Nacional por garantirem a segurança do Capitólio dos Estados Unidos por quase cinco meses", disse Joe Biden em comunicado.
O secretário da Defesa, Lloyd Austin, sublinhou que os soldados "não apenas protegeram as instalações (do Capitólio), mas também as autoridades eleitas que trabalham lá, garantindo assim que os assuntos do povo prosseguissem inabaláveis".
O Capitólio estava sob forte segurança desde 6 de Janeiro, quando milhares de apoiantes de Donald Trump, após um dos seus discursos e enquanto decorria a certificação da vitória eleitoral de Joe Biden, atacaram o edifício, semeando o caos.
Cinco pessoas, incluindo um polícia do Capitólio, morreram nos confrontos entre invasores e forças policiais.
Novas ameaças em torno da posse de Joe Biden em 20 de Janeiro resultaram no desdobramento de milhares de soldados da Guarda Nacional e barreiras, de betão e arame farpado, erguidas em torno do Capitólio.
Donald Trump foi indiciado e depois absolvido no seu julgamento perante o Congresso devido ao papel que teve no ataque.
Desde 6 de Janeiro, o FBI prendeu e processou cerca de 440 pessoas envolvidas no ataque, várias dezenas das quais estavam ligadas a milícias armadas.