"A República Popular da Coreia do Norte testou um míssil antiaéreo recentemente desenvolvido a 30 de Setembro", disse hoje a agência noticiosa KCNA da Coreia do Norte.
"O 'notável desempenho de combate' do míssil foi verificado, com a introdução de novas tecnologias", disse a agência oficial.
Uma foto do míssil foi publicada no jornal oficial Rodong Sinmun.
O novo lançamento parece ser uma provocação antes da reunião de hoje do Conselho de Segurança para discutir o anterior lançamento de mísseis de Pyongyang, que os norte-coreanos afirmam ser hipersónico.
A reunião de emergência deveria ter tido lugar na quinta-feira, mas foi adiada para hoje na sequência de um pedido da China e da Rússia.
Em 2017, por iniciativa da administração de Donald Trump, o Conselho de Segurança tinha adoptado pesadas sanções económicas contra Pyongyang após um teste nuclear e testes de mísseis.
Na segunda-feira, pouco depois de a Coreia do Norte ter disparado o míssil, descrito como hipersónico, o embaixador da Coreia do Norte na ONU, Kim Song, disse à Assembleia Geral anual da ONU que o seu país tinha o "direito legítimo" de testar armas e "reforçar (as suas) capacidades de defesa".
Para o chefe da diplomacia norte-americana, Antony Blinken, a Coreia do Norte promove a "instabilidade e insegurança".