Tedros Adhanom Ghebreyesus fez este alerta na videoconferência de imprensa regular sobre a evolução da pandemia da covid-19, transmitida da sede da OMS, em Genebra, na Suíça.
Segundo o dirigente da OMS, as infecções com a variante Ómicron atingiram "números recorde", colocando sob "pressão sistemas de saúde".
Tedros Adhanom Ghebreyesus reiterou que, face ao rápido avanço da Ómicron, é preciso continuar com as campanhas de vacinação, priorizando as pessoas mais vulneráveis que ainda não estão vacinadas, e com as medidas de saúde pública, para evitar o colapso dos sistemas e se possam "manter abertas as sociedades".
A covid-19 é uma doença causada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detectado há dois anos, na China, e que se disseminou rapidamente pelo mundo.
A variante Delta do vírus tornou-se dominante no mundo em parte de 2021.
A variante sucessora a Ómicron, identificada em Novembro, é a mais transmissível de todas as estirpes do vírus, tendo sido detectada em mais de uma centena de países. De acordo com as projecções, a Ómicron será em Janeiro dominante na Europa, que voltou a ser o epicentro da pandemia.